Gestión escolar y sus entrelazamientos: el malestar y la tesitura del bienestar docente para el pospandemia
DOI:
https://doi.org/10.35756/educaumch.202322.286Palabras clave:
Gestión educativa, malestar docente, bienestar docente, pandemia de coronavirus, trabajo y educaciónResumen
Este trabajo tiene el objetivo de entender el papel de la gestión escolar en la promoción de los fenómenos del malestar y bienestar docente en el contexto postpandemia de coronavirus. Se trata de una investigación exploratoria, de carácter cualitativo, orientada en los supuestos de la revisión bibliográfica y estudios documentales. Gradualmente surgen producciones que exploran el período pospandémico, pero hay un número expresivo de abordajes que narran la experiencia de la educación en tiempos de pandemia. Los resultados muestran que factores anteriores a la pandemia se entrelazan con el contexto emergente en la educación. La gestión puede ayudar a hacer frente al malestar y a promover el bienestar docente a través de diferentes ámbitos, especialmente, teniendo como base la salud de todos, ampliando los espacios de escucha sensible y diálogo del cuerpo docente y gestores sobre las condiciones del trabajo, clima y cultura organizacional de forma democrática. Quedó evidente la necesidad de que gestores y gestoras desarrollen habilidades y prácticas participativas, e inviertan en una gestión más articulada y afectiva. Destacamos la importancia de los equipos gestores en lo que respecta al desarrollo de un papel investigativo del/en el cotidiano escolar para actuar de forma reflexiva y coherente en favor de la ciudadanía. Notamos que es necesario evaluar la actuación de la comunidad educativa a lo largo de estos años, actualizar los instrumentos de gestión, invertir en formación continua y en una infraestructura adecuada para el trabajo pedagógico. Además, se sugiere la continuidad de los estudios y análisis sobre la valorización de los profesionales de la educación y los factores de malestar y de bienestar en gestores y docentes, llevando en consideración su complejidad y especificidades.
Descargas
Citas
Amorim, E. H. (2021). Gestão escolar democrática em tempos de pandemia [Proyecto final de curso, Instituto Federal Goiano]. Repositorio IF Goiano. https://repositorio.ifgoiano.edu.br/bitstream/prefix/2239/1/ARTIGO_ELAINE%20H%20AMORIM.pdf
Associação Nacional de Política e Administração da Educação (2021). Posicionamento da Associação Nacional de Política e Administração da Educação (ANPAE) sobre o documento Matriz Nacional de Competências do Diretor Escolar. https://www.anpae.org.br/website/noticias/529-matriznacional-de-competencias-do-diretor-escolar
Araújo, A. P., Severo, C., Simon, M. S., & Callegari, R. (2009). Do mal-estar ao bem-estar docente: perspectivas para uma gestão escolar. Competência Revista da Educação Superior do Senac, 2(2), 91-103.
Behar, P. A. (2020). O ensino remoto emergencial e a educação a distância. UFRGS Coronavirus. https://www.ufrgs.br/coronavirus/base/artigo-o-ensino-remoto-emergencial-e-a-educacao-a-distancia/
Botelho, G., & Silva, L. G. A. (2022). Matriz Nacional Comum de Competências do Diretor: o trabalho do diretor escolar em análise. Jornal de Políticas Educacionais, 16. http://educa.fcc.org.br/pdf/jpe/v16/19811969jpe16e83899.pdf
Carbonell, J. (2002). A aventura de inovar: a mudança na escola. Artmed Editora.
Castells, M. (1999). A sociedade em rede (22. ed.). Paz & Terra.
Cardoso, T., Alarcão, I., & Antunes, C. J. (2010). Revisão da literatura e sistematização do conhecimento. Porto.
CEPAL (2021). Panorama social de América Latina 2020. Naciones Unidas. https://www.cepal.org/es/publicaciones/46687-panorama-social-america-latina-2020
Cóssio, M. F., Hypolito, Á. M., Leite, M. C. L., & Dall’Igna, M. A. (2010). Gestão educacional e reinvenção da democracia: questões sobre regulação e emancipação. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, 26(2), 325- 341.
Creswell, J. W. (2010). Projeto de pesquisa: método qualitativo, quantitativo e misto (3. ed.). Artmed.
Cruz, P., & Monteiro, L. (Orgs.). (2021). Anuário Brasileiro da Educação Básica, 2020-2021. Moderna. https://www.moderna.com.br/anuario-educacao-basica/2021/index.html
Delors, J., Al Mufti, I., Amagi, I., Carneiro, R., Chung, F., Geremek, B., Gorham, W., Kornhauser, A., Manley, M., Quero, M. P., Savané, M., Singh, K., Stavenhagem, R., Suhr, M. W., & Nanzhao, Z. (1998). Educação: um tesouro a descobrir: relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. UNESCO.
Duarte, A. W. B., & Hypolito, Á. M. (2021). Docência em tempos de Covid-19: uma análise das condições de trabalho em meio a pandemia. Retratos da Escola, 14(30), 736–752. https://doi.org/10.22420/rde.v14i30.1207
Esteve, J. M. (1994). O mal-estar docente (3. ed.). Paidós.
Esteve, J. M. (1999). O mal-estar docente: a sala de aula e a saúde dos professores. Traducción al portugués de Durley de Carvalho Cavicchia. EDUSC.
Fávero, A. A., Agostini, C. C., & Rigoni, L. M. (2021). Mal-estar docente e políticas de formação pedagógica. Revista Pedagógica, 23, 1-27. https://doi.org/10.22196/rp.v22i0.6309
Freire, P. (1983). Pedagogia do oprimido (13. ed.). Paz e Terra.
Freudenberger, H. J. (1974). Staff burn out. Journal os Social Issues, 30(1), 159-165.
Gabriel, N. S., Marçal, G. A., Imbernon, R. A. L., & Pioker-Hara, F. C. (2021). O retorno às aulas no pós-pandemia: estudo de caso e análise comparativa entre o ensino público e o ensino privado. Terræ Didatica, 17, 1-13. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8663375
Gatti, B. A. (2020). Possível reconfiguração dos modelos educacionais pós-pandemia. Estudos Avançados, 34(100), 29-41. https://www.scielo.br/j/ea/a/7M6bwtNMyv7BqzDfKHFqxfh/?lang=pt
Hernández-Hernández, F., & Benavente, B. R. (2019). La perspectiva post-cualitativa en la investigación educativa: genealogía, movimientos, posibilidades y tensiones. Educatio Siglo XXI, 37(2), 21–48. https://revistas.um.es/educatio/article/view/387001
Hodges, C., Moore, S., Lockee, B., Trust, T., & Bond, A. (2020). The Difference Between Emergency Remote Teaching and Online Learning. EDUCAUSE Review. https://er.educause.edu/articles/2020/3/the-difference-between-emergency-remote-teaching-and-online-learning
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (2022). Pesquisa revela resposta educacional à pandemia em 2021. https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/censo-escolar/pesquisa-revela-resposta-educacional-a-pandemia-em-2021
Instituto Península (2020). Sentimento e percepção dos professores brasileiros nos diferentes estágios de Coronavírus. https://institutopeninsula.org.br/pesquisa-sentimento-e-percepcao-dos-professores-nosdiferentes-estagios-do-coronavirus-no-brasil/
Jesus, S. N. (1998). Bem-estar dos professores: estratégias para realização e desenvolvimento profissional. Porto Codex.
Jesus, S. N. (2002). Perspectivas para o bem-estar docente. ASA Editores.
Jesus, S. N. (2007). Professor sem stress: realização e bem-estar docente. Mediação.
Kampff, A. J. C. K., Giraffa, L. M. M., & Dias-Trindade, S. (2023). Espaços Digitais Estabelecidos na Pandemia: reflexões no contexto da educação superior. In M. C. Morosini, M. G. Dalla Corte, D. P. V. Bolzan (Orgs.). Futuros da educação superior: tendências e cenários em contextos emergentes (pp. 337-366). ediPUCRS.
Lei n.º 9.394. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. (1996, diciembre 20). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
Lei n.º 13.005. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. (2014, junio 25). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20112014/2014/-lei/l13005.htm
Lei n.º 13.415. Conversão da Medida Provisória nº 746, de 2016. (2017, febrero 16). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm
Libâneo, J. C. (2007). A organização e a gestão da escola: teoria e prática. Alternativa.
Libâneo, J. C., Oliveira, J. F., & Toschi, M. S. (2012). Educação escolar: políticas, estrutura e organização (10. ed.). Cortez.
Lima, I. G., & Hypolito, Á. M. (2019). A expansão do neoconservadorismo na educação brasileira. Educação e Pesquisa, 45. https://www.scielo.br/j/ep/a/DYxJyKYs6XjMBJSrD6fwbJx/?lang=pt
Lopes, M. P. S. (2021). Instrumentos de gestão das escolas estaduais paulistas no pós-pandemia. VII CONEDU, Campina Grande, Brasil. https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/79546
Lück, H. (2008). Planejamento em orientação educacional (17. ed.). Vozes.
Lück, H. (2009). Dimensões de gestão escolar e suas competências. Editora Positivo.
Machado, K. G. W., Soso, F. S., & Kampff, A. J. C. (2020). Aulas on-line no contexto da educação superior em tempos de pandemia. Currículo sem Fronteiras, 20(3), 633-655.
Marchesi, Á. (2008). O bem-estar dos professores: competências, emoções e valores. Artmed.
Ministério da Educação do Brasil (2021). Matriz Nacional Comum de Competências do Diretor Escolar. http://portal.mec.gov.br/docman/marco-2021-pdf/172851-parecer-resolucao-cne-matriz-competencias-diretor-escolar-2/file
Morin, E. (2000). Os sete saberes necessários à educação do futuro. Cortez; UNESCO.
Nadal, P. (2009). Heloísa Lück fala sobre os desafios da liderança nas escolas. 2009. Revista Nova Escola. https://gestaoescolar.org.br/conteudo/787/heloisa-luck-fala-sobre-os-desafios-da-lideranca-nas-escolas
Nascimento, F. S. (2021). Possibilidades para pensar os fenômenos do mal-estar e bem-estar docente em uma escola da rede estadual de ensino de Porto Alegre [Disertación de maestría, Pontificia Universidade Católica de Rio Grande do Sul]. Repositório institucional PUCRS. https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9591
Paro, V. H. (2002). Gestão democrática da escola pública. Ática.
Shiroma, E. O., Moraes, M. C. M., & Evangelista, O. (2007). Política educacional (4. ed.). Lamparina.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Fernanda Silva do Nascimento, Adriana Justin Cerveira Kampff
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
En caso de que el manuscrito sea aprobado para su próxima publicación, los autores conservan los derechos de autor y ceden a la revista el derecho de la publicación, edición, reproducción, distribución, exhibición y comunicación en el país de origen, así como en el extranjero, mediante medios impresos y electrónicos en diferentes bases de datos.
Para identificar que los artículos son originales e inéditos el autor debe llenar los siguientes formatos:
